- Eu não me atrevo...
Ela foi interrompida de repente.
O homem apertou seu pescoço, aumentando gradualmente a força.
Observando o rosto de Carolina ficar vermelho pela asfixia, seu sorriso se intensificou.
Ela olhava aterrorizada para o homem à sua frente, batendo freneticamente em seu braço, lutando para escapar daquela prisão, mas sem efeito.
Até que seus movimentos diminuíram, como um peixe se debatendo na praia, e o homem finalmente soltou o aperto com desdém.
- Tatiana conseguiu escapar das minhas mãos, isso é mérito dela. O que eu faço, seja sucesso ou fracasso, desde quando é da sua conta? - Ele olhou para Carolina, que segurava o pescoço e respirava profundamente. - Pensou mesmo que, por ter uma aparência atraente, todos os homens do mundo fariam qualquer coisa por você?
Que piada. Ele não era um tolo como Lorenzo!
- Então por que você me ajudou? - Perguntou ela, cautelosa.
Carolina se encolheu na cama. Ela não conseguia parar de tremer.
Antes o homem estava bem, atendia a tod