- Senhorita Taís, seus olhos são realmente bonitos, deixar você morrer assim parece um desperdício. - Disse Guilherme, enquanto apertava seu pescoço com uma força mediana, sem aumentar a pressão, mas olhando para ela de cima, como se observasse uma formiga, com um olhar que misturava piedade e um ar de condescendência.
Seu polegar deslizava lentamente pelo queixo de Tatiana, seguindo o trajeto das veias onde o sangue pulsava.
De repente, ele afrouxou o aperto, se inclinou um pouco, e sua respiração quente quase alcançou o ouvido de Tatiana.
- O que acha de você me implorar para te deixar ir e eu não fazer mais nada com você? - Sussurrou Guilherme.
Guilherme inclinou a cabeça, seu olhar sombrio carregado de um sorriso, arrepiava a espinha.
Tatiana, com os olhos vermelhos, encarava ele, suportando tudo o que estava passando.
Implorar a ele?
Será que deveria agir como Carolina, chorando frágil e delicadamente para pedir sua misericórdia?
Ou deveria renunciar ao seu orgulho e dignidade ape