Mariane, abafada por um turbilhão de sentimentos, finalmente os liberou intensamente.
Cambaleante e um tanto ébria, ela e Tamires se apoiaram uma na outra, saindo do bar.
O bartender, atencioso, chamou um motorista substituto para as levar.
- Este lugar é ótimo, vamos voltar aqui!
Mariane, mole como uma massa, deslizou para o banco traseiro.
Tamires a seguiu de perto, ambas emitindo um grito satisfeito e estranho:
- Ah!
Mariane, sentindo calor, também tirou os sapatos.
Já havia alguém no banco do motorista, que permanecia silencioso.
Ela, ainda segurando os sapatos, se debruçou no banco do passageiro, espiando o motorista à frente.
O homem, com a janela aberta, exibia um perfil bonito enquanto fumava.
Ela estreitou os olhos, sentindo uma familiaridade e ao levantar a cabeça, encontrou aqueles olhos frios no espelho retrovisor.
Ela estremeceu, se recostando no banco traseiro.
Tamires, que já havia fechado os olhos, perguntou preguiçosamente:
- O que houve?
Mariane franzindo a testa, pas