Vinicius estava enlouquecendo.

Ele não era ignorante quanto ao que ela queria. Aquilo não era desejo sexual. Ela simplesmente queria possuir uma criatura viva e obter um pouco de calor dele.

Mas ele era um homem normal e eles já haviam tido contato íntimo. Ela o beijava tão loucamente, ele não podia ignorar isso.

Ele não conseguia afastá-la com força.

Mas ele também não conseguia simplesmente deixá-la se esfregar nele o tempo todo.

A irritação e a angústia se acumulavam, e ele decidiu pressionar os ombros dela, mantendo-a para baixo, segurando o queixo dela e a beijando de volta.

- Hmm...

Os lábios frios se pressionavam uns contra os outros, criando uma fricção que gerava um calor despedaçado.

Mariane se sentiu bem, muito satisfeita, e então apertou o pescoço dele, desejando continuar para sempre com aquele movimento.

Mas Vinicius não sentia o mesmo. Ele beijou os lábios dela e, quando já havia beijado o suficiente, sem cerimônia, ele passou a beijar o canto da boca dela, mudando para