- Ugh...
No banheiro do 36º andar, Mariane estava debruçada na pia, vomitando até se sentir tonta.
Todo o seu corpo estava fraco, seu couro cabeludo formigava e suas mãos tremiam ao pegar um lenço de papel.
A água fria bateu em seu rosto, finalmente clareando sua visão.
Ela levantou a cabeça e viu o homem parado junto à porta.
Vinicius tirou o paletó do terno, acendeu um cigarro e, ao perceber o olhar dela, franziu a testa e deu dois passos para fora.
Quando Mariane saiu, ele estava parado perto da janela. A noite estava caindo lá fora e ele havia fechado esse andar todo. Como ele deixou apenas algumas luzes fracas acesas, a iluminação era fraca. Entre seus dedos, a brasa do cigarro brilhava intermitentemente.
- Obrigada pelo que fez antes. - Disse Mariane.
O homem a olhou de soslaio, franzindo a testa, e jogou o cigarro no lixo com impaciência.
Ele se lembrou de como ela estava da mesma maneira quando entrou no carro. Com a palhaçada da Verônica, ela havia ficado com as bochechas cora