- Vicente!

A expressão de Patrícia mudou drasticamente ao ver Vicente entrando na sala privada.

Aquele covarde realmente foi!

- Você é o namorado daquela bela garota? - Nuno franziu a testa ao olhar para Vicente, que acabara de entrar na sala privada.

- Foi você quem bateu no rosto dela? - Vicente olhou friamente para Nuno.

- Exato, fui eu. - Nuno admitiu sem rodeios.

Aos olhos dele, Vicente não representava nenhuma ameaça.

- Ajoelhe e peça desculpas para ela. - Vicente ainda estava sem expressão.

No entanto, a intenção de matar que emergia incessantemente de seus olhos provava que seu humor não era tão calmo quanto parecia à primeira vista.

Mas, devido à penumbra na sala privada, Nuno não percebeu.

E mesmo que percebesse, o que ele poderia fazer?

Na Cidade S, quem ousaria desafiar Nuno?

- Heh! - Nuno riu com desdém.

- Heh heh! - Os capangas atrás dele riram também.

Um dos capangas de cabelos amarelos disse com uma expressão feroz:

- Chefe, acho que esse cara está fora