O segurança pegou o frasco de remédio aberto das mãos de Leopoldo. Uma garrafa inteira foi despejada à força na boca de Giovana. O gosto amargo do remédio fez com que ela quisesse vomitar, mas não tinha escolha. Foi obrigada a engolir até a última gota antes que os seguranças a soltassem.
Giovana caiu no chão, sem forças e pensou:
“Acabou... tomei tanto veneno. Está perdida.”
Ninguém poderia imaginar que o veneno preparado por Arthur acabaria, por um golpe do destino, sendo ingerido por ela mesma.
Deitada no chão frio, Giovana tremia de medo, o corpo sacudindo como se estivesse tomado por uma febre de pavor. O desconhecido sempre a aterrorizava, mas agora, a incerteza do que estava acontecendo dentro do seu corpo era ainda pior.
Mais alguns seguranças se aproximaram. Não satisfeitos, começaram a chutá-la repetidamente.
Giovana sentiu cada golpe como se fosse um martelo esmagando seu corpo. Chutes secos, impiedosos, que a faziam chorar e gritar de dor. Mas os chutes tinham um alvo espec