Capítulo 868
Sílvio viu Lúcia e Basílio encostados um no outro. Eles estavam tão próximos. Flocos de neve caíam ao redor deles, compondo um quadro tão perfeito quanto uma pintura.

Sílvio percebeu que, de certa forma, Lúcia e Basílio realmente combinavam. De pé, lado a lado, pareciam um casal perfeito.

Ele franziu a testa involuntariamente. Seus lábios se comprimiram em uma linha fina. Suas mãos seguravam o frio das grades do portão com tanta força que pareciam querer esmagá-las.

Embora ele não pudesse se revelar para Lúcia naquele momento, o seu único desejo naquela noite era vê-la, mesmo que de longe. Ele queria que Lúcia fosse a razão para continuar lutando. Mas, ao vê-la tão próxima de outro homem, não conseguiu evitar o ciúme. O desconforto o consumia. A raiva subia dentro dele, mesmo que ele tentasse reprimi-la.

Sílvio sabia que não tinha o direito de culpá-la, mesmo que visse algo ainda mais doloroso.

Com o coração apertado, ele se virou e foi embora.

No pátio.

Basílio permanecia parado, imóv
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