Basílio ergueu o punho novamente, pronto para acertar outro soco em Sílvio.
— Sr. Basílio, acalme-se! O que está feito, está feito. Mesmo que o senhor mate o Sr. Sílvio de tanto bater, isso não vai mudar nada! A raiva é sua pior inimiga! — Leopoldo segurou Basílio pelo braço, impedindo-o de continuar a agressão.
O rosto de Basílio ficou ainda mais sombrio.
— Solte ele! — Ordenou Sílvio.
— Sr. Sílvio, o senhor perdeu o juízo? Ele está te batendo e me pede pra soltá-lo? — Leopoldo ficou atônito.
Sílvio riu com desprezo:
— Vou repetir: solte ele!
Mesmo contrariado, Leopoldo não teve escolha. Soltou o braço de Basílio e deu um passo para trás.
Sílvio, com esforço, levantou-se do chão. Limpou o sangue que escorria do canto da boca, soltando um gemido de dor ao tocar na ferida.
— Lúcia já acordou? — Perguntou Sílvio, aproximando-se de Basílio.
Se Basílio estava ali, então talvez Daulo também estivesse. Será que Lúcia finalmente havia sido salva?
Mas antes que pudesse dizer mais alguma coisa,