— Eu só queria que ela voltasse a viver. — Sílvio murmurou com um sorriso amargo.
— Ela não vai voltar! Acorde! Lúcia precisa ser levada ao crematório e cremada! Como amigo dela, é meu dever garantir que ela tenha uma despedida digna! — Basílio estreitou os olhos, sua voz fria como gelo. — Você vai levá-la ou eu levo por você?
— Eu mesmo a levarei. — Respondeu Sílvio, com a voz firme.
O corpo de Lúcia foi trazido para fora da UTI pelos enfermeiros. Talvez por conta das medicações ou dos tratamentos, seu rosto estava inchado, assim como o resto do corpo. Quando o corpo chegou à entrada do hospital, a van funerária, organizada por Basílio, já estava à espera.
Os funcionários do necrotério, vestidos de preto e usando luvas descartáveis, carregaram o corpo de Lúcia com expressões solenes e o colocaram na van.
Sílvio seguiu o cortejo, entrando no banco traseiro da van. Leopoldo, preocupado com ele, sentou-se no banco do passageiro. Basílio, por sua vez, foi em seu próprio carro, dirigindo s