— Sr. Sílvio, a Sra. Lúcia recuperou a memória porque a gerente daquela cliente que a sequestrou da última vez injetou nela um medicamento para recuperação de memória. — Disse Leopoldo.
Os olhos de Sílvio brilharam com uma frieza gélida enquanto ele apertava o cigarro entre os dentes:
— Elimine-a.
Leopoldo hesitou por meio segundo antes de responder:
— Já foi feito. Ela aparentemente sabia que não tinha saída. Há cerca de meia hora, enforcou-se numa fábrica abandonada. Antes de morrer, chamou a polícia e deixou uma carta de despedida. Na carta, explicou o motivo do sequestro da Sra. Lúcia: vingança, vingança...
— Continue.
— Era vingança contra o senhor.
— E quem era essa gerente?
— O senhor lembra que ela já trabalhou com o Grupo Baptista. Porém, desentendeu-se com a Sra. Lúcia, e o senhor, para defendê-la, cancelou a parceria com a empresa dela. Isso resultou em sua demissão e numa cobrança milionária por danos. Ela perdeu o marido, que pediu o divórcio, e também a guarda