Às quatro da manhã, em uma fábrica abandonada próxima a Serra Encantada, o ambiente era sombrio, iluminado apenas por uma lâmpada pendurada que mal funcionava.
Dr. Arthur estava no chão, sendo espancado por um grupo de seguranças. Eles o chutavam como se fosse um saco de pancadas, e cada golpe fazia seu corpo doer mais. Seus dentes estavam misturados com o sangue que escorria pela boca.
Sílvio, sentado em uma cadeira, fumava tranquilamente. Seus olhos, frios como gelo, observavam a cena com indiferença.
Leopoldo, um de seus homens de confiança, pisou com força sobre a mão de Dr. Arthur, torcendo-a sem piedade.
— Dr. Arthur, vai continuar mentindo? A paciência do Sr. Sílvio tem limites!
— Eu... Eu não sei o que você quer que eu diga! Ah! Eu juro, não sabia que a Sra. Lúcia estava com câncer de fígado em estágio avançado. Se eu soubesse, jamais teria mentido! O Sr. Sílvio sempre foi bom comigo... Sem ele, eu não estaria onde estou hoje. Como eu poderia esconder uma coisa dessas? — Dr. Ar