— Você não é tão burra assim. — Zombou Sílvio com desdém.
Lúcia finalmente entendeu o que estava acontecendo. Seus braços, pendurados na árvore seca, já estavam completamente dormentes, sem qualquer sensação. Com um sorriso amargo, ela murmurou:
— Agora você acredita, não é? Sílvio nunca mudaria suas decisões por minha causa.
— E o que eu tenho a ver com esse problema da carga? Por que eu tenho que pagar por isso? Vocês me usaram como bode expiatório! Me fizeram de idiota! Esses dias fiquei correndo pra lá e pra cá, entregando coisas, pedindo favores, e vocês me trataram como uma palhaça! Acham que eu não tenho limites? — A gerente de contas explodiu, furiosa.
Ela pegou o facão novamente do chão e começou a golpear a árvore com mais força:
— Morram! Todos vocês! Ninguém vai sobreviver!
Ela já estava condenada, e ninguém mais teria o direito de viver!
O galho da árvore seca rangia a cada golpe, e o ramo no qual Lúcia estava pendurada balançava perigosamente, prestes a ceder.
— Pare com