— Rápido, coloquem ele na ambulância, ele está à beira da morte. — Disse Sílvio, lançando um olhar frio para o Dr. Arthur que estava logo atrás.
Dr. Arthur e a equipe médica correram para socorrer Abelardo. Colocaram uma máscara de oxigênio nele, e uma das enfermeiras inseriu uma longa agulha na mão coberta de sangue de Abelardo.
Logo, ele foi conectado ao soro, enquanto várias enfermeiras, num frenesi, o colocavam na ambulância.
Lúcia e Sandra também subiram no veículo.
A ambulância saiu apressada, deixando Sílvio para trás, como se ele tivesse sido esquecido. Ele ficou ali, sozinho, sendo açoitado pelo vento frio.
Em seguida, Sílvio entrou no carro e seguiu a ambulância.
Lá dentro, Abelardo, graças ao oxigênio, começou lentamente a abrir os olhos.
— Pai, pai, estamos indo para o hospital. Aguenta firme! — Disse Lúcia, com os lábios trêmulos, tentando conter as lágrimas que se acumulavam nos olhos.
Abelardo olhou para Lúcia, e então deu um leve tapinha na mão da filha. Em seguida, vir