Quando estavam em Viana, Lúcia foi embora sem avisar, se escondeu em uma área entre o campo e a cidade e passou vários dias morando com Basílio, vivendo como se fossem casados.
Sílvio não ousava perguntar sobre o que tinha acontecido, e muito menos se atrevia a pensar nos detalhes. Ele era homem, sabia muito bem o que Basílio queria.
Basílio não tinha intenções puras com Lúcia. Nenhum homem era tão bondoso a ponto de simplesmente ajudar uma mulher sem esperar nada em troca.
Ele não faria isso. E Basílio? Muito menos!
Sílvio tentou acalmar a mente fumando um charuto, achando que a nicotina o ajudaria a recuperar a razão. Mas quanto mais fumava, mais amargo ficava, e mais ele se sentia um tolo. Lúcia já o tinha traído abertamente, abortado o filho deles sem sequer consultá-lo, fugido para viver com outro homem, sem se importar com seus sentimentos.
Ela ainda o obrigava a jurar lealdade, a aceitar Abelardo, seu inimigo, e a garantir a segurança da família Baptista.
Sílvio não era alguém