Lúcia não queria dar atenção a ele e fechou os olhos, fingindo que estava dormindo.
De repente, o carro desligou. Pensando que tinham chegado ao apartamento, ela abriu os olhos, mas percebeu que o carro estava estacionado na beira da estrada.
Sílvio soltou o cinto de segurança e mandou que ela saísse do carro. Lúcia quis recusar; ultimamente, seu sono estava cada vez pior, e ela não tinha energia para nada, só queria voltar para casa e descansar.
Mas ela conhecia bem o temperamento dele. Sílvio era do tipo que não aceitava ser contrariado. Sabendo que seria inútil discutir, Lúcia parou de resistir, soltou o cinto, abriu a porta e desceu do carro.
Ao perceber que ela não reclamou, os lábios de Sílvio se curvaram em um sorriso discreto.
Eles atravessaram a rua e entraram em um grande shopping.
Lúcia soltou uma risada irônica. Ele devia estar maluco, levando-a de repente para fazer compras. No passado, Sílvio era um verdadeiro viciado em trabalho, incapaz de tirar um tempo para acompanhá-