Sílvio sentiu uma onda de irritação crescendo dentro de si.
Não era de se admirar que aquela mulher não se importava com a criança. Ela ainda não terminou com Basílio.
Ele fechou a janela do carro, seu rosto se tornando ainda mais sombrio.
Ao chegar ao apartamento, Leopoldo o ajudou a subir as escadas, e então Sílvio o dispensou.
Em seguida, ele trocou a senha da porta e apagou todas as impressões digitais de Lúcia do sistema.
— Uma mulher como ela não merece mais pisar nesta casa! — Ele disse para si mesmo, com raiva.
Depois de alterar a senha, Sílvio, com o rosto vermelho e exalando cheiro de álcool, subiu as escadas cambaleando.
O papagaio, ao vê-lo voltar, ficou animado, pulando dentro da gaiola e gritando:
— Lúcia gostava de Sílvio! Agora não gosta mais de Sílvio! Lúcia não vai dar um bebê para Sílvio!
A voz e o tom do papagaio eram incrivelmente parecidos com os de Lúcia.
Sílvio sentiu a raiva crescer ainda mais. Agarrando um copo d'água, o arremessou com força no chão:
— Cale a