Lúcia pediu para ele soltá-la, mas ele não obedeceu.
Ela então franziu a testa e, com paciência, começou a abrir dedo por dedo os dedos pálidos que ele mantinha apertados em seu pulso.
— Estou falando com você, está ouvindo?
— Não fale mais nada, estou cansada. — Lúcia respondeu friamente e tentou sair do quarto.
A voz de Sílvio ecoou atrás dela:
— Eu durmo no sofá! Você não precisa sair!
Lúcia parou imediatamente.
— Lúcia, estou sendo indulgente com você por causa do bebê que você carrega. Seja mais cuidadosa! — Sílvio deu um sorriso frio.
Não queria ouvir explicações? Pois ele também não queria mais dar explicações!
O homem se virou e saiu do quarto principal, batendo a porta ao sair.
Lúcia sentiu uma opressão no peito que dificultava sua respiração. Depois de se lavar e arrumar, voltou para a cama.
De repente, o celular dela vibrou com uma nova mensagem:
[Se quer saber sobre o pequeno mudo, venha me encontrar amanhã às oito da manhã neste endereço.]
A mensagem incluía um endereç