- Cale a boca! Quando eu estava interessado em você, você fez de santa e não quis nada. Agora que irritou o Sr. Sílvio, quer vir se oferecer para mim? Eu não quero mais! A culpa é sua, sua tola. Você teve a coragem de incomodar a Sra. Lúcia, como espera que o Sr. Sílvio aceite isso? - Exclamou diretor.
- Diretor, por favor, me ajude... - A mulher segurou a barra da calça do diretor, implorando.
O diretor a chutou para longe e chamou a segurança para expulsá-la do hospital, junto com todas as suas coisas.
A mulher, chorando de dor e raiva, cerrou os punhos e gritou:
- Lúcia, Lúcia, é por sua causa que estou nessa situação! Sua desgraçada, você vai pagar por isso!
Lúcia saiu apressada do elevador do hospital e espirrou. Tentou ligar para Sílvio, mas ele já havia bloqueado seu número.
Tentou com vários números novos, mas sem sucesso. Ele a odiava tanto que chegara a esse ponto.
Ao sair correndo do hospital, ouviu repetidas vezes a mensagem fria do celular:
- O número que você ligou está