— Vim ver por que você ainda não morreu. — As palavras de Sílvio eram geladas e cortantes.
Lúcia apertou os dedos sobre os joelhos com tanta força que as unhas se cravaram na carne, causando uma dor intensa.
Ela pensava que, se sentisse dor física, talvez a dor no coração diminuísse.
Ele realmente esperava que ela morresse? Quantas vezes ele já tinha questionado por que ela ainda não havia morrido, ela já tinha perdido a conta.
Sílvio deu um sorriso despreocupado para ela:
— Você não vive dizendo que quer morrer? Agora que a verdade veio à tona e você conhece seus pecados, por que ainda está viva? Não vai cumprir o que sempre disse? Ou suas palavras são só vento?
Lúcia, com os lábios cerrados, olhou para ele sem expressão. Sabia que ele queria provocá-la, mas não podia se deixar levar. Ainda precisava do apoio de Sílvio para salvar a família Baptista.
A família Baptista estava em declínio, e muitos estavam de olho, prontos para tirar proveito da queda.
Seu corpo se enfraquecia a cad