No hospital, no consultório do médico.
Lúcia, diante do médico, abriu o frasco de analgésicos e despejou um punhado de comprimidos brancos na palma da mão, engolindo-os de uma só vez.
O médico encheu um copo com água e entregou a ela.
Ela pegou o copo, sentindo um gosto amargo na boca, tão amargo que quase a fez vomitar.
Rapidamente tomou um gole de água para engolir os comprimidos brancos que estavam em sua boca, só depois de dois copos de água o amargor começou a desaparecer.
O médico observava seu rosto pálido, suas sobrancelhas franzidas se aprofundando ainda mais.
— Srta. Lúcia, sua condição está se agravando. Uma única dose de analgésico não está mais surtindo efeito, será necessário dobrar a quantidade. Vou prescrever mais alguns frascos, por favor, não os perca. A situação está muito crítica desta vez.
— Obrigada, doutor.
Lúcia pegou os frascos de analgésicos, deu um sorriso fraco, fechou as tampas e colocou os três frascos dentro da sua bolsa.
— Eu ainda recomendo que você con