— Sílvio quer o quê? Matar o sogro de desgosto para ficar satisfeito?
Sandra, ao ouvir que foi Sílvio, deixou as lágrimas escorrerem de raiva.
Lúcia sentiu um arrepio. Não esperava que Sílvio fosse tão baixo a ponto de cortar os fundos médicos do pai dela logo após o divórcio.
O diretor suspirou, olhando para Lúcia com preocupação:
— Srta. Lúcia, sugiro que vocês procurem outro hospital o quanto antes. Um hospital público seria mais barato. Embora o tratamento não seja tão bom quanto aqui, é melhor do que nada.
— Quanto tempo ele deu para a transferência? — Perguntou Lúcia.
— Dois dias. Após dois dias, independentemente de terem encontrado um hospital, cortaremos o tratamento. Srta. Lúcia, por favor, se apresse, o tempo do seu pai está se esgotando.
Depois que o diretor saiu, Sandra, inconformada, enxugou as lágrimas e ligou para Sílvio.
O telefone tocou por muito tempo, sem resposta.
Sandra tentou mais de dez vezes, até que Sílvio, provavelmente irritado, desligou o telefone.
— Desgr