Sob o olhar atento de todos, uma jovem de vestido branco cobria o rosto com as mãos, visivelmente após receber um tapa.
Ela estava completamente desorientada, parecendo ignorar a dor da bofetada enquanto pedia desculpas repetidamente à pessoa que a havia agredido:
— Desculpe, irmã, eu... Eu...
Antes que pudesse terminar, um homem deu um passo à frente e a colocou atrás de si, protegendo ela. Ele encarou a mulher de preto à sua frente com um olhar furioso:
— Com que direito você bate nela?
— Aderbal, por favor, não culpe minha irmã. Fui eu quem a deixou chateada, a culpa é toda minha.
A jovem de branco parecia tão frágil quanto uma flor esmagada.
E o motivo de estar "esmagada"...
Aos olhos do homem, era exclusivamente culpa daquela que a jovem chamava de "irmã". Quanto mais frágil ela parecia, mais despertava o instinto protetor dele.
Mas, aos olhos da mulher de preto...
Valentina observava a cena com interesse. A mulher de preto parecia impassível, como se já estive