Valentina ficou um pouco surpresa, ela se agachou ao lado do Sr. Jorge.
- Vovô, sou Valentina...
- Valentina... É Alice... - Sr. Jorge sorriu.
Vendo a expressão feliz dele, Valentina não corrigiu mais.
Alice que seja.
Ela não podia encontrar a filha desaparecida para o avô, mas o Sr. Jorge via nela uma esperança para a filha perdida, e isso era tudo que ela poderia oferecer.
- Vovô, eu sou a Alice... - Valentina sorriu.
Mas o Sr. Jorge de repente franziu a testa e corrigiu:
- Que vovô? Eu sou papai... O papai não deveria ter te batido naquele dia, não deveria ter dito aquelas palavras, forçando você a deixar a cidade JC, deixar a família Freitas. Você deve me odiar muito, não é?
O Sr. Jorge parecia realmente ter confundido Valentina com a filha desaparecida.
Ele acariciou a cabeça de Valentina, seu olhar cheio de arrependimento e autocensura.
Valentina sentiu como se algo apertasse seu coração e, instintivamente, disse:
- Não odeio, eu não odeio, eu não odeio você.
Parecia que queria