Paulo olhava para a pilha de documentos à sua frente, com vontade de bater a cabeça contra eles até morrer.
A única coisa que ele podia fazer agora era secretamente pedir ao Sr. Mateus para deixá-lo em paz.
- Srta. Valentina, na verdade, naquele dia, eu só consegui chegar lá porque o Sr. Mateus ordenou, e seu marido... Foi ele quem me pediu. Ele é o que mais se preocupa com a sua segurança, Srta. Valentina...
Paulo sabia que o Sr. Mateus podia ouvir, então ele fez de tudo para agradar e implorar por perdão.
Do outro lado do telefone, Valentina olhou para seu marido gigolô de primeira linha e não conseguiu esconder sua surpresa diante das palavras de Paulo.
Mateus obviamente estava de bom humor.
Parecendo não querer ser muito óbvio, ele deu uma leve tossida.
- Se você está ocupado, não vou insistir. Volte para casa cedo.
Com o "volte para casa cedo" de Mateus, Paulo se sentiu como se tivesse recebido um indulto.
Ele quase se ajoelhou para agradecer a Mateus.
Depois que a ligação foi