47. Eu sou um alvo?

Valentina Carvalho

Enquanto o som do tiro ecoava pelas paredes de pedra, eu concentrava minha raiva em um homem chamado Emir Aksoy. Já se passaram duas semanas desde que fui confinada na mansão, cercada por seguranças que pareciam se multiplicar a cada dia. O silêncio de Joon-Ho e minha amiga Adriana eram as únicas companhias que eu tinha. Se não fosse por eles, eu provavelmente teria enlouquecido nesse labirinto de solidão.

Meu marido havia simplesmente desaparecido, sem deixar qualquer pista de seu paradeiro. Joon-Ho, com seu rosto impassível, se recusava a responder às minhas perguntas sobre ele. Os seguranças, por sua vez, eram como estátuas, nada falavam. Adriana tentou algumas vezes seduzir alguns deles e ter informações, mas ninguém dizia nada.

A única distração que eu tinha eram as aulas de tiro e de defesa pessoal.

"Você está ficando muito boa nisso, Valentina," Joon-Ho me elogiou, seu olhar sério encontrando o meu.

"A única coisa que tenho para fazer é treinar," respondi, t
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