Anne
Os lábios do homem curvam em um sorriso irônico.
_ Claro que está, ninguém continua moralista ao colocar dinheiro no jogo.- ele mexe em seu bolso e então põe sobre a mesa um cheque. - Quanto você quer? - questiona com uma ar de convencimento.
_ O dinheiro não compra uma pessoa Marx, ele esclarece o que se esconde. Eu não estou interessada em seu dinheiro, estou aqui por Bella. O guarde, está me ofendendo.
Marx então aplaude atraindo olhares confusos a mesa.
_ Desculpe, eu me emocionei. - ele desdenha. - O último me disse algo parecido até por uma maleta de dinheiro na sua frente. - ele pegou o copo d'água e tomou um gole. - A água e de graça. - inclinou o copo para mim. - Sei que gastos não cabem no seu orçamento, mas caso mude de ideia, eu fico com a conta. - ele estendeu o cardápio. - olha tem hambúrguer, não é isso que vocês crianças gostam de comer? - pergunta rindo. - Aliás quantos anos você têm mesmo, dezoito?
Anne percebe que a intenção do mais velho é a humilhar, ela