Capítulo 58

Anne

Diferente de viver, existir não tem um ensinamento a tirar, você sente tudo: som, vozes, imagens. As mudanças acontecem e a vida segue seu ciclo.

E você...?

Você continua indiferente, invisível a sua volta. E como está caindo, uma queda sem término e lenta, muito lenta. O mundo vira um cinza desbotado e sem graça, e a falta de lucidez atormenta seus dias.

Anne concluiu que a desesperança é o mais trágico sentimento que 9uma pessoa possa sentir.

"Como convencer uma mente a sair do escuro, quando a escuridão é mais atrativa que a luz?"

Atualmente, ela estava numa infindável escuridão. As últimas horas foram terríveis, ficou tempo demais pensando como aquilo podia ter acontecido.

Ontem ela tinha total convicção que seríam uma família, faltava pouco para a realização desse sonho, e hoje?

Hoje ela não sabia mais de nada, uma briga interna desenvolve no seu íntimo. Entre culpa e remorso, por ter cruzado com alguém igual a Marx.

Quem mais teria tanto ódio por ela á não ser ele?

Anne
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