― Você é uma vergonha para mim, um demônio!
Ela se lembrava de cada ofensa, cada palavra terrível que ainda ecoava em sua cabeça. Lembrava-se de cada golpe que recebia enquanto as frases feriam tanto quanto as mãos pesadas e o cinto.
― Eu deveria ter te deixado sozinha para sobreviver sem a ajuda de ninguém. Só assim você veria o quanto é difícil ter que se virar sem ninguém. Ainda mais sendo tão burra e vadia como você.
A força de outro golpe a atingiu em cheio, mas finalmente também fez com que ela acordasse. Sentou-se com um pulo, com a respiração entrecortada e uma