Noah acordou perto das oito da manhã, embora não tivesse certeza se havia realmente dormido. Tudo parecia um borrão. Ainda de terno e com os sapatos jogados ao lado da cama, sentia-se esmagado pelo peso do silêncio. Pegou o celular mais uma vez. Desbloqueou a tela e encarou a última mensagem que havia enviado para Kira:
“Kira, por favor, me atende. Vamos conversar.”
O único risquinho permanecia ali, como uma ferida aberta. Não tinha sido entregue, e isso o deixava mais angustiado. Quantas mensagens já havia enviado naquela madrugada? Vinte? Trinta? Ele rolou a conversa, cada linha uma tentativa desesperada de alcançá-la:
“Princesa, cadê você?”