WILLIAM MARTINS
Em uma das nossas conversas, Mary expressou que tinha o desejo de ter um cabelo colorido. Só não o faz por saber que seus pais iriam surtar e porque tem medo de estragar, afinal tem cabelos que não se dão com essas químicas e acabam perdendo toda a sua beleza.
Como suas mechas, naturalmente são castanhas e de tamanho mediano, escolhi algo diferente. Um loiro seria muito tradicional, um adolescente inconsequente faria algo mais intenso como essa peruca em minhas mãos.
_ Eu amei.—Pega de minhas mãos.
_ Vamos colocar?
Mary apenas concorda com a cabeça, puxando-me para a sua penteadeira. Ela senta na cadeira, ficando de frente para o espelho.
Antigamente eu ajudava muito a minha esposa a pentear essa pequena, então acabei aprendendo a fazer alguns penteados simples. Por isso foi bem fácil ajudar a fazer uma trança do lado direito, enquanto ela fazia no esquerdo. Ao terminar, juntamos tudo e a ajudei a colocar a peruca.
_ Como fiquei?—Morde o canto inferior de seus láb