137. Meio minuto

Riuk

"Riuk, eu pensei que a gente poderia..." Rubi acabou de entrar no quarto e parou. Ela percebeu que tem algo diferente no ar e caminha lentamente até meu lado, se sentando.

Desligo o telefone com a mão tremendo um pouco. O quarto tá silencioso, só o som da respiração. Ela me olha, olhos curiosos, esperando.

“Amor… meu pai acordou.”

Ela para, boca aberta por um segundo. Depois os olhos se enchem d’água, o sorriso explode no rosto.

“Riuk… sério? Ele tá bem?”

Eu assinto, puxando ela pra mim, abraçando forte. Sentindo seu cheiro que tanto me acalma.

“Sim. Voz rouca, teimoso como sempre. Mamãe tá cuidando dele. Eron tá lá. Ele… ele tá vivo, Rubi. Voltou pra gente. Já está até em casa... eles não quiseram nos dar falsas esperanças. Mas ele está bem, finalmente.”

Ela chora baixinho no meu ombro, riso misturado com lágrimas.

“Deusa… graças à Deusa. O bebê vai conhecer o avô. Vai ouvir histórias do Supremo que venceu até a morte. Ele está bem!”

Eu rio, beijo a testa dela, a barriga. Sinto
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