120. Nossa união completa
Rubi
Riuk me carrega nos braços pela porta do quarto, o vestido flutuando como uma cauda de nuvem. A porta se fecha com um clique suave, isolando o barulho da festa lá embaixo. Ele me olha com aqueles olhos verdes que me derretem desde o primeiro dia, um sorriso torto no rosto.
Eu dou risada, jogando a cabeça pra trás.
"Precisa de tudo isso?" ele gargalha.
“Ei, no mundo humano, dizem que carregar a noiva no colo dá sorte,” ele diz, a voz baixa e rouca, depositando-me com cuidado no chão. “E sorte é exatamente o que a gente mais quer agora.”
Eu rio mais, puxando ele pra um beijo rápido.
“Então vamos abusar da sorte, amor. Porque com um bebê a caminho, toda ajuda é bem-vinda.”
Nós rimos juntos, e o som se espalha pelo quarto banhado pela luz morna das velas. Tudo está calmo, íntimo, deliciosamente seguro. Não existe pressa entre nós. A nossa união nasceu de um sentimento improvável, desses que chegam sem pedir licença e, quando a gente percebe, já não sabe mais viver sem. É pura. É inte