119. A marca dela
Eron
Nós mal chegamos ao quarto e eu já tranco a porta com um chute, o som ecoando como um rosnado baixo.
Libby está nos meus braços, as pernas enlaçadas na minha cintura, o vestido subindo pelas coxas enquanto eu a carrego até a cama. O cheiro dela, misturado com desejo puro, me invade inteiro, fazendo meu lobo uivar dentro do peito.
Eu a deito no colchão macio, coberto de pétalas de flores que a alcateia espalhou mais cedo. Mas nada disso importa agora. Só ela. Só nós.
Meus lábios encontram os dela num beijo desesperado, como se o mundo lá fora estivesse pegando fogo e só esse toque nos salvasse. Ela geme baixinho contra minha boca, as mãos cravando nas minhas costas, puxando minha camisa pra fora da calça.
“Eron…” ela suspira, o nome saindo como uma súplica.
Eu mordo o lábio inferior dela, devagar, sentindo o gosto doce e salgado. Minha língua invade a boca dela, dançando com a dela num ritmo febril, apaixonado. Cada movimento é uma declaração: você é minha. Sempre foi. Sempre será