— Quem é você mesmo? – Pergunto mais uma vez, incrédula.
— Sei que não nos conhecemos, mas te identifiquei por ser parecida com seu pai, muito prazer eu me chamo Alicia e sou casada com seu pai – ela estende a mão e me recuso a pegar deixando-a sem graça quem ela pensa que é para chegar assim, dizendo que precisamos conversar.
— E o que está fazendo aqui? – Pergunto a ela que me olha encabulada.
— Como eu disse, precisamos conversar. – Quando essa mulher vai se tocar e entender que eu não quero falar com ela.
— Não tenho nada para conversar com você. Se me der licença estou trabalhando agora.
Dou as costas a ela e começo a fazer o caminho até o elevador, mas a mulher pegar o meu braço com uma força, excessiva, e diz que eu preciso escutá-la, nesse momento a raiva já havia tomado conta de mim e eu soltei o meu braço do seu aperto e olhei dentro da cara dela mais uma vez.
— Eu já disse que não tenho nada a falar nem com ele e nem com você. Agora se não sair da minha frente eu vou me irr