Por quê?
Por que fazer com que ele a encontrasse, mas só poder olhar enquanto nada podia fazer?
— Karina, Karina...
Ademir segurava Karina em seus braços, sentindo sua temperatura esfriar cada vez mais. O que antes era uma respiração pesada agora se tornava cada vez mais fraca.
Ele parecia perguntar a ela, mas também a si mesmo.
— Diga, o que eu posso fazer?
De repente, uma ideia surgiu na mente de Ademir!
Sangue!
Se não se lembrava errado, o sangue humano continha açúcar!
Ele não estava totalmente certo, mas Karina agora não poderia responder a ele.
Não importava mais! Só um pouco de sangue, se isso ajudasse, Karina poderia ser salva! Se não ajudasse...
Ele não se atrevia a pensar.
— Karina, espere.
Ademir a segurou com uma mão e, com a outra, ele enfiou a mão na bota, onde estava escondida uma faca.
Ele a retirou e, com uma mão só, a abriu.
Fez um corte em seu próprio braço direito.
O sangue imediatamente começou a jorrar, fluindo sem parar.
Sem perder tempo e com medo de desperdiçar