Karina não insistiu:
— Tudo bem. Mas você vai voltar?
Ademir olhou para o relógio:
— Não vou mais voltar, já está muito tarde, e voltando eu ia te atrapalhar. Vou dormir na mansão da família Barbosa.
— Certo.
— Seja boa, boa noite.
Ele se foi, mas Karina franziu a testa. Ele claramente estava escondendo algo dela.
Era estranho...
Embora ela não fosse sua esposa, nos últimos tempos, ele a tratava como tal.
Até as refeições diárias, o número de pratos de arroz que comia, ele sentia necessidade de reportar para ela...
O que seria? O que ele estaria escondendo dela?
...
Ademir se apressou para chegar à mansão da família Barbosa e, na entrada, encontrou alguém que não queria ver.
Ele pensou que jamais encontraria essa pessoa novamente em sua vida!
O homem saiu pelo portão, com o cabelo curto preso para trás, e a aparência, embora um pouco envelhecida, ainda era parecida com a de Ademir.
Dava para perceber que ele estava bem nos últimos anos.
Ele também viu Ademir dentro do carro, um tanto a