— Fale mais sobre isso. Alguém está te seguindo? Que tipo de pessoa seria?
Karina ainda sentia algo.
— Eu acho que é uma mulher.
— Mulher? — Bruno franziu a testa, surpreso com a resposta.
— Sim. — Karina assentiu. — Porque, quando fui ao banheiro e ao vestiário, tive essa sensação.
Só uma mulher poderia segui-la até esses lugares, não?
— Então, vamos entrar no carro. — Bruno ainda segurava a porta do veículo. — Se você percebeu isso, vamos ver quem ela é.
— Certo.
Porém, depois que o carro seguiu seu caminho, Bruno não percebeu nada de anormal. Será que a capacidade dele tinha diminuído? Ele decidiu perguntar a Karina.
— E aí? Notou alguma coisa?
Karina balançou a cabeça.
— Não, agora não percebi nada.
— Tudo bem.
Bruno acelerou o carro, mantendo os olhos atentos durante o trajeto.
Quando chegaram ao hospital, ele contou a Ademir sobre o ocorrido.
— Segundo irmão, o que acha que devemos fazer?
Ao ver a expressão séria de ambos, Karina percebeu que o problema era mais grave do que imag