O noivo canalha traiu com uma jovem interesseira, então Valentina Pereira encontrou um "gigolô" no bar e se casou com ele.O marido, resultado de um casamento súbito, era de uma beleza estonteante e, para surpresa de todos, compartilhava o mesmo sobrenome do arquirrival de Valentina, Sr. Mateus Mello.Valentina insistia: "Deve ser coincidência!"No entanto, sempre que Sr. Mateus fazia sua aparição, a presença do marido, fruto de um casamento impulsivo, se tornou inegavelmente evidente, ao que ele sempre respondeu:- Deve ser coincidência!Valentina se mantinha firme em sua crença, até o momento em que flagrou Sr. Mateus e seu marido partilhando a mesma aura deslumbrante.Valentina, com os punhos cerrados e os dentes rangendo, se preparou para o confronto:- Será mesmo coincidência?Se espalhou o rumor de que o líder da família Mello, Sr. Mateus, se apaixonou por uma mulher casada.Imediatamente, a família Mello contestou:- Rumores! São apenas boatos. Um descendente da família Mello jamais interferiria no casamento alheio!Porém, ao se virar, Sr. Mateus apareceu em público ao lado de uma dama, proclamando:- Não é um boato, minha esposa de fato é casada!
Ler mais"Quer ver ele?"Henrique Castro ordenou friamente:— Nesse caso, levem este senhor embora.Os seguranças imediatamente o agarraram e o conduziram para fora.Todos os presentes estavam confusos."Levar embora... Ele vai ver o Sr. Mateus? Mas... Levado para onde?"O homem estava ainda mais apreensivo.Assim que chegou à porta, viu alguém se aproximando de frente. No mesmo instante, toda a sua apreensão se desfez, como se o tempo tivesse parado:— Sr. Mateus... Sr. Mateus...Ele teve a sorte de ver o Sr. Mateus uma vez.Embora tenha sido apenas por um instante, aquela imagem foi suficiente para gravar aquele rosto na memória.Aquele rosto... Impossível de esquecer, mesmo querendo!Mas os seguranças de Henrique Castro não reconheceram o Sr. Mateus e continuaram a arrastá-lo para fora. Ao passar por ele, o homem gritou com toda a força dos pulmões:— Sr. Mateus!Na festa de batizado, todos estavam reunidos em torno de Valentina.O grito imediatamente chamou a atenção de todos.Henrique Cast
— O Sr. Mateus está no hospital. — Respondeu o assistente. Aquele hospital pertencia à Sra. Gomes, e havia especialistas em psicologia atendendo lá. Mesmo assim, a Sra. Gomes fez questão de "convidar" o Sr. Baltazar a se retirar. — Vamos até lá. — Disse a Sra. Gomes, colocando os óculos escuros. No dia seguinte seria o batizado do neto, e o melhor presente que ela poderia oferecer era levar de volta o pai da criança. Ao pensar em Valentina, os olhos da Sra. Gomes revelaram uma leve tristeza. No hospital. Mateus já havia despertado. Rapidamente percebeu que aquele hospital era diferente do anterior e perguntou sobre o paradeiro de Rafaella, mas ninguém lhe respondeu. Parecia que todos ficavam confusos ao ouvir o nome Rafaella. Até que ele encontrou alguém. — Quem é você? Na sala, Mateus viu aquela pessoa pela primeira vez. Ela usava óculos escuros e estava vestida completamente de preto, transmitindo uma sensação invisível de opressão. Mateus a observou atent
Seu disfarce era completamente inútil diante de Alice.Ela também pensou naquele velho, com um leve toque de ironia no olhar. Aquela era a neta adotiva dele?"Será que ele sabia que a neta que adotou queria roubar o homem da Valentina?"Ela não pretendia agir, mas, mesmo assim, agiu.O breve silêncio fez com que Rafaella começasse a se sentir inquieta. Ainda não sabia por que a Sra. Gomes a havia chamado.Não podia ser apenas para conversar.— Sra. Gomes, afinal, por que a senhora me chamou? — Rafaella não conseguiu se conter e perguntou novamente.Assim que as palavras saíram de sua boca, o celular tocou.Aquele toque especial só era usado pelo seu assistente em caso de emergência.Ela olhou para a Sra. Gomes.A Sra. Gomes sorriu e disse:— Atenda.Com a permissão dela, Rafaella atendeu imediatamente. Do outro lado da linha, a voz aflita do assistente:— Aconteceu algo, houve um acidente de carro agora há pouco. O senhor foi levado.— Levado?! — Rafaella se levantou de repente.Ainda
Rafaella originalmente iria ao aeroporto com Mateus no mesmo carro, mas recebeu uma ligação de última hora.Era a Sra. Gomes.Ao ver o nome da Sra. Gomes na tela, Rafaella teve um mau pressentimento.Ela atendeu à ligação, achando que, como das outras vezes, a Sra. Gomes não apareceria pessoalmente. Mas, ao ouvir a voz elegante e agradável da mulher do outro lado da linha, Rafaella ficou momentaneamente sem reação.— Sra. Gomes?Rafaella ainda estava um pouco incerta.— Sou eu! — A voz do outro lado soou firme, mas com um tom gentil, até com um leve sorriso. — Venha conversar um pouco comigo.O tom era amistoso.Mas Rafaella ainda assim sentiu uma pressão intensa, tão forte que parecia atravessar até mesmo o telefone.— Tudo bem... Tudo bem.Mesmo após terminar a ligação, Rafaella permaneceu um tanto atordoada.— Srta. Rafaella, a conexão já está organizada. Quando chegar ao aeroporto, é só embarcar direto. — O assistente ao lado percebeu que, depois da ligação, o semblante dela havia
À beira do penhasco, no topo da montanha. A segurança feminina explicou o motivo de sua visita, mas, por um longo tempo, o homem de costas para ela não respondeu. Ele mantinha uma postura ereta e olhava para o horizonte, como se não tivesse ouvido suas palavras. A segurança insistiu novamente: — Senhor, a Sra. Mello o convida para ir até sua casa. Poderia acompanhá-la, por favor? Ainda assim, nenhuma resposta. Ela tentou mais uma vez: — Senhor, por favor, não me leve a mal. A Sra. Mello só quer agradecer pela ajuda naquela noite. Se não fosse pelo senhor, ninguém sabe o que poderia ter acontecido com ela e seu filho recém-nascido. Os olhos de Mateus, que antes contemplavam a paisagem distante, finalmente refletiram uma leve emoção. "Filho... Ela teve um menino." Uma onda de sentimento inexplicável o tomou por dentro. Mateus percebeu isso e rapidamente reprimiu seus pensamentos. "Por que estava se sentindo assim?" Talvez fosse apenas felicidade pelo bem-estar de
Rafaella pensou por muito tempo, mas não conseguiu entender o significado do aviso. Depois de refletir repetidamente, de repente, se lembrou de uma pessoa. — Mateus... Não! — O pânico de Rafaella era visível a olho nu. Ela tentou se convencer de que isso não poderia ter a ver com Mateus. "Como poderia ter algo a ver com Mateus?" Ela conhecia muito bem as conexões sociais dele. Tinha preparado tudo com perfeição, cada detalhe estava impecável. Desde que Mateus não se lembrasse de sua identidade, a família Mello não o encontraria. "Afinal, como a família Mello poderia ter alguma ligação com a Sra. Gomes?" Ainda assim, quanto mais pensava, mais inquieta ficava. Pegou o telefone e ligou para sua assistente. — Investigue para mim a relação entre a Sra. Gomes e a família Mello. Ao receber essa ordem, a assistente ficou claramente surpresa e hesitante. — Srta. Rafaella, você quer investigar a Sra. Gomes? A família Mello podia ser investigada, mas a Sra. Gomes... "A
Último capítulo