Após Casamento Relâmpago: Descobrindo que o marido é bilionário
Após Casamento Relâmpago: Descobrindo que o marido é bilionário
Por: Solzinho das Flores
Capítulo 1 Você pediu, não se arrependa depois
- Eu compro uma sua noite pelo seu preço.

No bar Noitada, Valentina foi drogada.

Seu corpo estava fervendo e, antes que pudesse passar vergonha na frente de todos, fixou o olhar no homem à sua frente.

O bar Noitada, uma casa noturna famosa na cidade HC por seus acompanhantes masculinos, onde os homens se esforçavam para agradar as clientes femininas.

Exceto ele, que estava sentado sozinho em um canto do bar, vestido com uma camisa de cetim preta, traços bonitos e um ar distinto, parecia completamente deslocado ali.

Mas o olhar que lançava para ela, carregava um desagrado.

Estaria preocupado que ela não pudesse pagar?

- Não se preocupe, tenho muito dinheiro. - Valentina tentou pegar seu cartão na bolsa para provar sua capacidade financeira.

Mas, de repente, suas pernas falharam e ela caiu sobre o homem.

Mateus, com um brilho frio nos olhos, tratou ela como se fosse uma daquelas mulheres que se atiravam sobre os homens.

Ele tinha acabado de chegar à cidade HC e já se deparava com uma armadilha de sedução.

Um sorriso de desprezo surgiu nos lábios de Mateus, frio e desdenhoso.

- Mulheres como você, já vi demais. Da próxima vez que tentar seduzir alguém, se lembre de agir de forma inocente e adorável; talvez assim consiga despertar o interesse de um homem.

Inocente e adorável!

Uma onda de indignação subiu no coração de Valentina.

Então era verdade, os homens preferiam meninas inocentes e adoráveis! Por isso seu noivo, Heitor Alves, a traiu com Nicole Lima, uma menina inocente e adorável!

Se lembrando da cena daqueles dois entrelaçados nus, Valentina ficou furiosa.

Foi por estar tão indignada que seguiu o conselho de Sarah Dias e foi ao bar Noitada, em um ato de vingança.

Mas não esperava ser drogada.

Agora, sentia como se milhares de formigas mordessem seu corpo, estava prestes a não aguentar mais.

Mas Mateus a empurrou cruelmente e se levantou friamente para ir embora.

Valentina não queria permanecer ali e enfrentar um destino incerto. Segurando sua humilhação, ela agarrou a ponta da camisa dele.

- Fui drogada, por favor... Me ajude...

Valentina foi levada para fora do bar Noitada.

Dez minutos depois, no Hotel Esperança.

Mateus olhava para Valentina confusa na cama, com uma expressão sombria no rosto.

Que diabos ele estava pensando ao concordar em ajudá-la!

Com uma carranca, Mateus pegou o celular e discou um número, com um tom autoritário:

- No Hotel Esperança, quarto 602, chame seu médico particular imediatamente...

Antes que pudesse terminar, o celular foi arrancado de suas mãos.

A chamada foi desligada abruptamente, e no instante seguinte, os lábios dela encontraram os dele.

Ela estava ardendo em febre, mas o beijo era incrivelmente desajeitado.

Mateus não se interessava por mulheres, e muito menos por se aproveitar de alguém vulnerável, mas o beijo apaixonado e desajeitado dela despertou algo estranho tanto em seu coração quanto fisicamente.

As mãos dela deslizaram por baixo de sua camisa.

Os olhos de Mateus escureceram, e ele a virou, pressionando ela sob seu corpo, com uma voz carregada de punição reprimida:

- Você pediu por isso, não se arrependa depois!

Valentina foi assustada pelo brilho sombrio nos olhos dele, mas então, os beijos avassaladores do homem, como água fria, lavaram a inquietação em seu coração, seduzindo ela a seguir seu ritmo inconscientemente...

Uma noite de loucura que só terminou ao amanhecer.

Valentina estava exausta, sentindo cada músculo dolorido.

Ela olhava fixamente para as costas largas do homem, processando o fato: ela tinha dormido com alguém!

Ela tinha dormido com um acompanhante masculino!

Ela nunca tinha feito algo tão louco antes!

Ainda bem que ele estava dormindo; ela precisava ir embora rápido.

Olhando para o vestido rasgado no chão, lembranças de certos momentos intensos da noite anterior invadiram sua mente, fazendo seu coração bater mais rápido.

Engolindo em seco, ela rapidamente pegou uma camisa masculina do chão e correu para o banheiro.

Dez minutos depois, Valentina saiu do banheiro vestindo a camisa de Mateus.

Ela pegou sua carteira, tentando manter a voz baixa:

- Fique tranquilo, vou pagar pela sua roupa também!

Ela também pagou pelo "serviço" da noite anterior.

Mas de repente, a mão de Valentina que abria a carteira congelou.

Ela não tinha trazido dinheiro vivo! O que fazer?

Valentina mordeu o lábio, com dor no coração, como se estivesse se desfazendo de algo precioso, tirou algo da bolsa e colocou sobre a mesa do lado oposto da cama.
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