Parte 94...
Alejandro.
Diego escolheu bem o esconderijo. Passamos mais de uma hora dentro do carro até chegarmos ao local, mas isso foi bom porque me deu tempo para pensar e mais raiva ainda para acabar com ele de vez, sem perder tempo.
Não deu para sair mais cedo porque precisava antes organizar bem. Ricardo fez o que mandei e acabou com quase toda a turma dele, separando Diego de seus poucos homens. Agora ele não teria mais como revidar nosso ataque. E Ricardo nesse ponto, foi muito eficiente.
Não era tão tarde quando chegamos ao esconderijo dele, mas a noite estava espessa, um breu sufocante que se agarrava à pele como um presságio de morte. O vento úmido trazia consigo o cheiro azedo da cidade. Só Diego mesmo para vir parar em um lugar como esse, esquecido pelo mundo, quase abandonado. Mas, para ele, era o ideal. Não lhe restaram muitas opções.
Os faróis cortaram a escuridão quando os carros pararam de maneira abrupta na rua deserta. O galpão abandonado se erguia diante de nós com