Capítulo 57: O Serpente do Mar

Siena Dal

As horas se arrastavam na escuridão fedorenta da cabine. O balanço suave do navio atracado era um lembrete constante de que meu tempo estava se esgotando. Eu não era uma donzela em perigo esperando por um resgate. Eu era uma lutadora. E eu não iria para o meu "novo mestre" sem deixar um rastro de sangue e dentes quebrados.

Minha mente, agora livre da névoa da droga, trabalhava furiosamente. Analisei meu ambiente. A cabine era uma caixa de metal. A porta, de aço pesado. As algemas, de plástico industrial grosso. Mas a estrutura de metal à qual eu estava presa era velha, enferrujada em alguns pontos. Talvez... talvez houvesse uma fraqueza.

Comecei a trabalhar, puxando e torcendo minhas mãos, ignorando a dor da pele se rasgando contra o plástico áspero. Eu focava na base de um dos parafusos que prendia a estrutura à parede. Estava corroído. Se eu pudesse aplicar pressão suficiente, no ângulo certo...

O som de passos no corredor me fez parar. A fechadura girou e a porta se abri
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App