Li Wei
Minha declaração pairou no ar do escritório de Li Lin, carregada de uma finalidade que nenhum de nós podia ignorar. —Para Mônaco.
Li Lin me estudou por um longo momento, seus dedos tamborilando em sua mesa de vidro. Eu esperava uma briga, uma discussão sobre responsabilidades, sobre a estupidez de arriscar tudo. Em vez disso, vi os olhos de uma estrategista avaliando um movimento ousado em um tabuleiro de xadrez.
—Não—, ela disse finalmente.
—Lin, eu não estou pedindo sua permissão—, comecei, a raiva subindo.
—Eu disse não, seu idiota—, ela me cortou, levantando-se. —Você não pode ir para Mônaco. *Li Wei* não pode ir para Mônaco. O ídolo, o ator, o rosto de inúmeras marcas. Se você aparecer lá, a mídia vai explodir. Você vai colocar um holofote gigante não apenas em si mesmo, mas nela. Você vai confirmar para o Sindicato que ela é sua fraqueza. Você vai, efetivamente, pintar um alvo nas costas dela.
Suas palavras eram duras, lógicas e absolutamente corretas. A frustração me ati