74. SEM SAÍDA
PAUL LINSE
Inferno!
Inferno!
Acabei de fazer a pior merda da minha vida. Eu sem sombras de duvidas matei de uma vez só duas Madero.
Pela manhã cedo, saímos de hotel prontos para matar o Backer e levar a Paola. Seria fácil demais.
Estacionamos o carro a mais ou menos trinta metros da casa deixei. Deixei a arma de cano longo com mira apoiada um pouco para fora em cima do retrovisor.
Despreocupado, acendi um cigarro e coloquei os pés no painel do carro. Fechei os olhos para descansar um pouco.
— Fica de olho e avisa quando ver um dos dois. — Dei ordens claras.
Dylan obedeceu e grudou os olhos na casa amarela.
Por ser algo próximo de seis horas da manhã, a rua estava deserta, bairro tranquilo, vizinhança ótima. Isso era bom mesmo eu não estando preocupado com espectadores.
Depois de esperar por volta de meia hora, enquanto eu lutava contra o vento frio para conseguir acender o terceiro cigarro Dylan se agitou do meu lado.
— Ele saiu.
Encarei rapidamente seu rosto para ter certeza