20. APENAS SEXO
DANNA PAOLA MADERO
Um turbilhão de sentimentos rodava minha cabeça. Eu estava com medo, isso não fazia parte do plano.
— John! — gemi seu nome de olhos fechados. Sentindo o prazer me engolir cada vez mais.
Abri os olhos e ele me encarava sorrindo vitorioso.
Aos poucos meu coração foi voltando ao normal, assim como a respiração. John se levantou soltando minhas pernas, se apoiou nos braços da cadeira e sussurrou no meu ouvido:
— Me diga seu nome.
— Paola. — Respondi imediatamente.
Meu corpo ainda estava mole na cadeira.
— É seu nome de verdade ou de... — deixei ele parar a frase e ver qual palavra ia usar para me definir. — Trabalho?
Com isso, a adrenalina do meu corpo foi embora. Foi bom que ele tenha falado isso, pelo menos eu voltei a mente para meu plano real. Mas não nego que fiquei um pouco triste.
— É meu nome de verdade. — Esclareci em tom frio.
O mesmo concordou com a cabeça, ainda com o rosto muito perto do meu. As íris do sujeito se moviam conforme obs