Juliana teve que perguntar a várias enfermeiras até finalmente descobrir em qual quarto Lorenzo estava internado.
Pegou o elevador até o sétimo andar. Quando o elevador parou no quinto, ela deu de cara com Tatiane.
A maquiagem dela ainda estava impecável e, comparada à última vez em que Juliana a vira, parecia até mais centrada.
Ver Juliana ali, no hospital, a deixou visivelmente surpresa.
Tatiane rapidamente disfarçou qualquer emoção fora do lugar e falou com uma voz cuidadosamente controlada:
— Srta. Juliana... Veio ao hospital por...
Havia uma pontinha de provocação na pergunta.
O que exatamente ela estava tentando sondar, só ela mesma sabia.
Juliana lançou um olhar calmo e direto na direção dela. Depois de um segundo de silêncio, arqueou levemente os lábios num sorriso contido:
— O que eu vim fazer no hospital... Não diz respeito à Srta. Tatiane, certo?
A frase, à primeira vista, soava inofensiva.
Mas, aos ouvidos de Tatiane, pareceu um tapa na cara.
Seu rosto ficou tenso por dois