Joaquim ficou em silêncio, apenas observando.
Naquele momento, ele tinha certeza, Juliana estava ali só para provocar e jogar lenha na fogueira.
Uma pessoa normal, vendo uma situação dessas, tentaria acalmar os ânimos.
Mas Juliana?
Fazia exatamente o oposto.
Era simplesmente… louca.
Felipe soltou duas risadinhas de canto de boca, com um sorriso cheio de segundas intenções. Enfiou as mãos nos bolsos e deu de ombros, encerrando a tensão entre ele e Joaquim:
— A culpa é minha mesmo. — Disse, com voz tranquila. — Fui eu que levei a Carol e acabei esquecendo de avisar a dona Larissa. Me desculpem.
Sua atitude parecia sincera, e, apesar da mágoa, Larissa sabia que aquele não era o momento de confrontar.
No fim das contas, ele havia feito todos perderem tempo e passarem por horas de angústia.
Felipe era, sem dúvida, o grande culpado.
Mas, graças a Deus, Carolina estava ali, sã e salva.
A pequena, cansada e alheia a todo o tumulto, encolheu-se no colo da mãe.
Em poucos minutos, adormeceu, tra