— Desculpa. — Murmurou Juliana, instintivamente.
Bruno não respondeu.
Tudo o que sentia era o perfume suave de Juliana, pairando no ar, envolvente e discreto, mexendo com seus sentidos.
Seus olhos escureceram, e ele precisou baixar o olhar, tentando esconder a emoção repentina que ameaçava transbordar.
A proximidade dos dois incendiou a raiva de Laura.
Seu rosto se contorceu em fúria, os dedos se fecharam em punhos tão apertados que as unhas cravaram na pele sem que ela sequer notasse a dor.
— Juliana, o que você está fazendo aqui?! — Disparou Laura, sem sequer tentar disfarçar a indignação.
Juliana precisou conter o impulso de revirar os olhos.
— Essa pergunta não deveria ser minha? Nós estamos jantando aqui. E você… O que faz parada na porta? Não sabia que a Srta. Laura tinha o hábito de escutar conversas atrás da porta.
A última frase atingiu Laura em cheio, derrubando qualquer resquício de controle.
Ela lançou um olhar fulminante para Juliana, os olhos brilhando de ódio.
As informa