Eles estavam sentados no segundo andar do restaurante.

Seguindo o olhar de Paulo para baixo, Juliana viu, na curva do corredor perto do banheiro do primeiro andar, uma mulher muito parecida com Viviane sendo empurrada contra a parede por um homem, que a beijava à força.

Juliana lançou um olhar rápido e desviou os olhos.

— Já pensou que era a Viviane mesma?

Aquela mulher que a incomodava há anos... Mesmo se ela se transformasse em pó, Juliana ainda a reconheceria.

Paulo, interessado na cena, zombou:

— O cara que está a beijando... Não é o Gustavo, né?

Pela aparência, o homem parecia um pouco magro demais.

E, definitivamente, não tinha a altura de Gustavo. Se não fosse ele, então quem seria?

No círculo em que circulavam, qualquer pessoa com um mínimo de inteligência sabia que Viviane e Gustavo não eram apenas amigos.

Se não houvesse envolvimento romântico, valeria a pena ferir a própria noiva por causa de um estranho?

Todo o mundo entendia.

Sem dar mais atenção à cena, os três seguiram