O som claro da tapa fez o ambiente congelar.
Juliana foi atingida de forma que a cabeça virou, e seu rosto, claro, ficou visivelmente vermelho e inchado, evidenciando a força do golpe.
Os lábios de Joaquim se moveram, mas as palavras que ele queria dizer se transformaram em um frio olhar de reprovação.
— Juliana, não exagera.
Ele nunca imaginou que precisaria levantar a mão contra Juliana.
Não importava se havia ou não laços de sangue, Juliana sempre foi como uma irmã que ele conviveu por mais de vinte anos.
Se fosse obediente, a família Rodrigues não teria problemas em acolher mais uma pessoa.
Infelizmente, Juliana sempre estava em oposição a Viviane.
Era óbvio quem ele escolheria entre a irmã de sangue e a não-irmã.
Além disso, Juliana sempre foi uma pessoa que devia muito a Viviane. Então, por que ela deveria continuar maltratando-a?
Com esse pensamento, a leve culpa que Joaquim ainda sentia desapareceu completamente.
Juliana abaixou a cabeça, com seus longos cílios projetando uma